O Sistema Único de Saúde (SUS) completa 30 anos hoje. Aprovada em 19 de setembro de 1990 no Congresso Nacional, a Lei 8080/1990, que marcou uma das maiores conquistas do Brasil no campo das políticas públicas, regula em todo o território nacional as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por entidades públicas ou privadas.
Neste período de pandemia da Covid-19, o SUS, que atende cerca 70% da população do País conforme o Ministério da Saúde, foi a única opção de milhares de cidadãos/ãs para conseguir um atendimento médico diante de um inimigo invisível, como o vírus SARS-CoV-2, e responsável por mais de 136 mil mortes e por infectar mais de 4,5 milhões de pessoas no Brasil até este sábado. Mas a pandemia escancarou também as mazelas em recursos humanos, materiais e estruturais das unidades hospitalares brasileiras impulsionadas por uma necropolítca de um sistema neoliberal que exclui, marginaliza e empobrece a maioria dos usuários/as do próprio SUS.
O Conselho Regional de Serviço Social do Amazonas (CRESS 15ª Região/AM) reforça junto à categoria dos/as assistentes sociais do Estado a bandeira de luta do Conjunto CFESS-CRESS de que a saúde é um direito constitucional da população brasileira e que deve ser 100% estatal, de qualidade e universal.
E a saúde é uma política na qual atua grande parte dos/as assistentes sociais no Brasil, como relembra também o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), autarquia maior do País para os/as profissionais da área.